'Only Lovers Left Alive', de Jim Jarmusch, Thriller/Drama. 
Adam um músico depressivo, Eve enigmática e apaixonada por livros, casados e apaixonados durante séculos, lidam de uma forma algo humorística com a mudança mundana, a poluição ambiental e degredo humano, que para eles é nada mais nada menos que o receio de contaminação sanguínea. O romantismo é perturbado pela chegada da irmã de Eve, e a trama toma outros caminhos. 
Sou algo reticente no que respeita a vampirismos e filmes que o retratam. Não conto muitos que tenha gostado realmente, por outro lado, muitos foram os que não só não gostei, como é um quase assassinato à minha ideologia imaginativa vampírica. 
Notem-se e comparem-se alguns exemplos: 'Interview With The Vampire', de Neil Jordan; 'Queen Of The Damned', de Michael Rymer;  'Nosferatu', de Friedrich Wilhelm Murnau; 'The Fearless Vampire Killers', de Roman Polanski, entre outros que tal ... Comparem-nos a 'Lesbian Vampire Killers', de Philip Claydon, supostamente acção mas é uma autêntica comédia; à 'Saga Twilight', de Catherine Hardwicke, com os pozinhos mágicos, o brilho ao sol, a virgindade secular e a história adolescente de tendência/cultura pop; ou até a 'Painted Skin' de Gordon Chan, um atentado a qualquer figurino, com aquelas perucas! 
(São 'só' exemplos, mas corroboram o que disse anteriormente).
Voltando a 'Only Lovers Left Alive', encaixa-se no meu ideal/padrão vampírico. Tem mistério, romance, erotismo, inteligência ... Apesar da irrelevante diferença de 20 anos que separam Tom Hiddleston e Tilda Swinton, os malditos nunca pareceram tão bonitos!.. e a banda sonora ... Absolutamente divinal! A canção original 'Funnel Of Love', original de Wanda Jackson, brilhantemente 'sonorizado' no filme por Madeline Follin, bem como o sonoro de Jozef Van Wissem, Jim Jarmusch, e a bela Yasmine Hamdan fazem as delícias auditivas de qualquer um!


'How can you have lived for so long and still not get it?'


Som:  https://www.youtube.com/watch?v=XDepIDGKC2U


Segundo a escritora, filósofa, psicanalista e feminista búlgaro-francesa, Julia Kristeva, 'o mito do vampiro nasce do nosso medo da morte e do desconhecido'. Outros afirmam que a crendice popular é o reflexo do Psiquismo Humano. Segundo Freud, há uma estreita relação entre o Id, o Ego e o Superego, tendo como ideia-chave, o desenvolvimento visto como mudança permanente, resultado da interacção entre impulsos inatos/características psicológicas de um individuo e a influência do meio social familiar, sobretudo das figuras parentais, no processo de evolução mental do mesmo.
No século XXI, a descoberta final: todos somos vampiros.


M'.

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