'A Quiet Place', direção por John Krasinski, música por Marco Beltrani.
Quem me conhece sabe que não sou, de todo, apreciadora nata de filmes de terror, menos ainda, quando envolvidos, estão alíanigenas, a verdade é que este, superou qualquer espetativa que pudesse vir a ser criada.
Proposta aceite de última hora, fomos ao cinema, entre os cartazes, este era um deles e foi o escolhido. O início é algo calmo, complexo. O som e o silêncio tornam-se estranheza e margem para incompreensão, até que a história desenrola, as peças encaixam e o final dá o friozinho na barriga.


Brilhantemente apresentado. Todos os acontecimentos e elementos têm um porquê de ser, percebemos Krasinski e a importância da calma, do não precipitar e sobrepor ações. O inicio do filme, a forma como nos expõe a família, toda a calma inicial, o silêncio, remete a uma exploração social e interior muito além tela ... Já se deram conta do ritmo absurdo e intensidade sonora que vivemos diariamente?!
O mais curioso de tudo, é que Millicent Simmonds (Regan Abbott) é realmente surda na vida real.
Provoca várias reações: medos, arrepios, suspense, mas ao mesmo tempo aquece e parte-nos o coração, e remete-nos a um pensamento maior, no que respeita ao som, ao silêncio, a nós mesmos e ao nosso meio.
Krasinski fez obra!

Ouvir (e percebem do que escrevo, arrepiante!): https://www.youtube.com/watch?v=8RfI6F55eKI

M'.

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