'Once', Drama/Romance, direcção por John Carney.
A história do filme é bastante simples. Pelas ruas de Dublin, um músico e compositor das próprias músicas, conhece uma imigrante tcheca, vendedora de flores, que se encanta pelas melodias. Sem darem por ela, começam a compor canções e a trabalhar juntos. As músicas reflectem o sentimento que vai crescendo entre eles, mas há um senão ... Ela é casada e ele saído de um relacionamento amoroso frustrado. 
O curioso, é que os papéis que interpretam no filme, são as suas personagens reais, sendo Glen Hansard e Markéta Irglová os seus verdadeiros nomes. 
Glen Hansard é músico, compositor e actor irlandês. Vocalista e guitarrista na banda irlandesa The Frames. Já Markéta, igualmente música, compositora, actriz e cantora, é, junto com Glen Hansard, membro da banda The Swell Season.
'Falling Slowly', foi uma das canções de autoria de Glen e Markéta, para o filme, recebendo o Óscar de Melhor Canção Original, e tenho-vos a dizer que toda a trilha é absolutamente fenomenal!

Som:     https://www.youtube.com/watch?v=koPjCqb3igw&index=63&list=LLM2NOm4Fsaly3S7-eNsXIzw



Há dias ouvi, algures, alguém falar a respeito do Amor, do que nos leva a apaixonarmos-nos, na pessoa que idealizamos para nós e como tal poderá limitar de certa forma esse Amor. Acho que vi alguma verdade ali ... Vemos nos filmes, e na verdade acontece assim, um interesse crescente por e em alguém que cruzamos, que conhecemos, com quem nos identificamos, com a essência, com a personalidade, com o riso, o olhar, a crença, o cuidado, porque há algo crescente em nós, quando estamos e quando nos afastamos daquela determinada pessoa, as borboletas no estômago, a vontade recorrente e constante de conversar, de ver, de tocar, ouvir a pessoa, o desejo e todo um imaginário que se propaga e ecoa na nossa mente. Mas a verdade é que de certa forma, todo esse cativar, acontece, também, porque a pessoa corresponde de alguma forma, àquela pessoa por nós idealizada, certo? Ou será o Amor, algo tão intenso, tão imenso, que nos ultrapassa os sentidos e as vontades, e podemos achar um anão, marreco e desdentado o nosso príncipe encantado, cavalgando ao nosso encontro, num pónei branco?! Que raio de merda é o Amor, afinal?..

M'.

Comentários

Mensagens populares deste blogue