A escolha cinematográfica de ontem foi 'Maléna' de Giuseppe Tornatore. 
É um Drama/Romance muito bom, vale pela história e pelo enquadramento histórico. (Além disso a bela da Monica Bellucci é única). Banda sonora excelente!
'Cinema Paradiso' e 'The Unknown Woman' são dois dos meus filmes favoritos, mas no geral, Tornatore nunca desilude! É absolutamente fabuloso e dos meus realizadores de eleição.



'Andiamo! Viene a comprare me le sigarette'




Som:   https://www.youtube.com/watch?v=22bjwa1LpEA









Acho que toda a gente esteve na pele de Renato, já toda a gente viveu um (ou mais) qualquer amor platónico. Eu já! Um desejo profundo, uma ânsia, utopia, empatia, ilusão, conforto, imaginação, um quase sonho de partilhar dia/noite/vida com aquela pessoa que nos parece ter tanto, tudo, próximo a nós, daquilo que desejamos e/ou imaginamos bom/certo/melhor para nós ... O esticar de braço, de mão, de dedos, o quase encontro, quase toque, de pele, de lábios, de corpos, numa quase totalidade e entrega corpórea e mental, vida num segundo, que nunca chega a acontecer. 
O bom da 'coisa' é que o nunca e o sempre são relativos. Não se podem levar à letra, porque não há 100% certeza que o nunca ou sempre, aconteçam ... Depende de ti, dos outros, de factores externos e envolventes, de tudo e de coisa alguma. Dependência. Interligação. Simbiose. Permuta. Associação. 
Assim sendo, um amor platónico pode tornar-se real. Pode, não pode? Pode. Não pode?..




M'.

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