'La Leggenda Del Pianista Sull'oceano', Drama/Música/Cinema Independente, dirigido por Giuseppe Tornatore, música por Ennio Morricone.

Já o disse anteriormente, acho Tornatore um dos melhores directores da história do cinema e está entre os meus cineastas de eleição. O seu reconhecimento e notoriedade surgiram aquando da sua segunda longa metragem, o brilhante 'Cinema Paradiso' (um dos meus favoritos). Foi também, aí, a primeira estreia de Ennio Morricone, que valeu e ainda vale as melhores trilhas sonoras de todos os tempos!
'La Leggenda Del Pianista Sull'oceano' - 'The Legend Of 1990', é o filme mais caro e detalhado de Tornatore, contando a história de um menino, encontrado abandonado no convés de um navio por um dos trabalhadores navais que o adopta imediatamente, criando-o até falecer. Cresce entre viagens sem nunca pôr os pés em terra firme, o menino descobre um piano e torna-se num pianista brilhante. Terminam as viagens aquando da Segunda Guerra Mundial e o navio entra em colapso e decadência, sendo o único problema, ele não querer abandoná-lo, abandonar o único sítio conhecido em toda a sua vida, a sua casa.
Mérito a Tim Roth num papel fabuloso, bem como a Clarence Williams III, no filme interpretando Jelly Roll Morton, pianista, compositor e orquestrador estadunidense, sendo talvez o 'pai', o inventor do jazz, que em 'La Leggenda Del Pianista Sull'oceano' desafia 1990 para um duelo de piano.
É incrível como o som é absolutamente divinal e encaixa na totalidade numa perfeição simétrica com a cena visual e emoção momentânea.

'It wasn't what I saw that stopped me Max... it was what I didn't see.'

'Christ, did you... did you see the streets, just the streets? There were thousands of them! Then how you do it down there, how do you choose just one... one woman, one house, one landscape to look at, one way to die...?'





Som:      https://www.youtube.com/watch?v=WfzBx8SSQOU



Eleição autárquicas. Final Domingueiro aborrecido.
É possível escolhermos casa, ou esta é que nos escolhe a nós? A vida é feita de escolhas, dizem, mas há alturas que raios partam!, acho que todos temos (pseudo) destino, que as coisas acontecem quando têm de acontecer, que nada acontece por acaso e que o bom acontece, quando se está preparado para o receber na sua totalidade. Então, podemos escolher? Podemos escolher o nosso destino e o nosso término? Ou quase. É possível sermos dotados de um qualquer dom, de viver por e para ele, de sermos algo maior ou melhor. Como é igualmente possível fecharmos os olhos, aquele olhar que não vê, só, mas que vê com o sentir, com cabeça, alma e coração, é possível fechar os olhos, esses, e ser-se menos, sem se Ser. É possível, não é?
A única possibilidade que me resta hoje, é a cama. Tenho sono!

M'.

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